quarta-feira, março 12, 2008

2ª Viagem: A Caminho de Vila Flor!


Queridos Amigos,
no próximo dia 15 de Março (Sábado) irei cantar pela primeira vez em Guimarães, num dos espaços culturais mais bonitos do país, o Centro Cultural Vila Flor, no centro histórico da cidade!
Depois de Setúbal, seguimos a nossa Tour Nacional «À Flor da Pele», com a enorme felicidade de encontrar um novo público, transmitindo toda a nossa alma, toda a verdade que sentimos e queremos dar!
Estou ansiosa...
Até Sábado!

Grande Auditório
Curiosidade:
PALÁCIO DE VILA FLOR

O Palácio Vila Flor, edifício do século XVIII, mandado construir pelo fidalgo vimaranense Tadeu Luís António Lopes de Carvalho de Fonseca e Camões, passou posteriormente por compra para a família dos Condes de Arrochela, que nele receberam D. Maria II, na visita que determinou a elevação a cidade da então vila de Guimarães.
Novamente vendido, nele se realizou, em 1884, a I Exposição Industrial e Comercial de Guimarães. Mais tarde passa para a posse da família Jordão, que completou a obra iniciada por Tadeu Luís, com excepção da sequência de estátuas dos Reis de Portugal existente nas fachadas norte e oeste do Palácio.Adquirido pela Câmara Municipal de Guimarães em 1976, já então com o interior desfeito, ali se instalou o Pólo de Guimarães da Universidade do Minho e, na área originalmente ocupada pela horta-pomar, o Horto Municipal.
Abandonado durante anos, o Palácio sofreu, desde a sua aquisição pela Autarquia, inúmeras intervenções visando fundamentalmente dividir o seu interior para aí instalar, inicialmente, a Universidade do Minho, e depois uma Academia de Música, uma oficina de teatro, um organismo universitário, salas para formação profissional. Nenhuma destas intervenções visou a reabilitação e o restauro do Palácio como um todo, pelo que o seu interior se encontrava degradado e, sobretudo, com a sua identidade desvirtuada por tantas alterações transitórias e desconexas. A passagem do tempo e as intempéries deixaram marcas no exterior que reclamava requalificação.
Dos espaços constantes da Quinta Vila Flor, mantiveram-se intactos os jardins de buxo, que se desdobram em socalcos fronteiros à fachada norte do palácio, considerados dos melhores da região.
É neste Palácio dos idos de mil e setecentos, a que as Memórias Paroquiais de 1750 se referem como sendo de “admirável em sua arquitectura e na grandeza e fábrica do jardim”..., hoje remoçado e equipado, que se instala o Centro Cultural Vila Flor.
Este grandioso projecto, que Guimarães exige e merece e a que a Câmara se lançou com determinação e arrojo, cumpre dois vectores absolutamente presentes na acção municipal. Por um lado recuperar espaços e edifícios de interesse patrimonial, imprimindo-lhes novas funcionalidades e disponibilizando-os à fruição pública. Por outro lado criar condições que garantam aos cidadãos o acesso às artes e à cultura num equipamento e em condições de excelência.
Equipado com dois auditórios, salas de reuniões, área expositiva, restaurante, café-concerto, parque de estacionamento e magníficos jardins, agora abertos à fruição pública, o Centro Cultural Vila Flor permite reforçar e alargar o projecto cultural iniciado em Guimarães há quinze anos, que o tempo e as vontades fizeram crescer e solidificar.
Porque o investimento na cultura constitui uma aposta clarividente no progresso social e no bem individual e colectivo, o Centro Cultural Vila Flor significa a força da afirmação de Guimarães como cidade de Cultura.

1 comentário:

Luis disse...

descobri o seu blog por acaso.. apenas para lhe dar muitos parabéns.. :)...

Luis